quinta-feira, 14 de abril de 2011

Seguro desemprego: mais uma traição do PT/pecedobê/CUT contra os trabalhadores


Seguro desemprego: mais uma traição do PT/pecedobê/CUT contra os trabalhadores
O desgoverno do PT/pecedobê, CUT (e demais centrais sindicais pelegas) assaltam mais uma vez os trabalhadores, impondo trabalho escravo no lugar do pagamento do seguro desemprego.
O Jornal A Tribuna (Vitória, ES), do dia 14 de abril de 2010, traz as novas regras do seguro desemprego, uma coação ao trabalhador a aceitar "emprego" imposto pelo governo/patrão, em troca do pagamento do seguro desemprego.
Alegam os oportunistas, a serviço dos patrões, que muitos trabalhadores deixam o emprego para receber o seguro desemprego, fazendo bico para dobrar o rendimento. Se alguém faz isso, é porque o salário de fome decretado pelo PT é essa miséria de R$545,00. Se o salário fosse no mínimo R$2.200,00, conforme definido pela Constituição, ninguém deixaria o emprego para receber a migalha do seguro desemprego.
Vejam como esses hipócritas condenam os trabalhadores, mas não saíram às ruas, não lançaram nem mesmo um boletim, para criticar o reajuste de 160% dos salários dos deputados (que o PT e pecedobê votaram a favor na pocilga parlamentar), os empréstimos milionários a grandes empresas, os juros estratosféricos com os quais mantêm os agiotas financeiros, o mensalão que ajudou a engordar a  tal "base aliada".
Esquecem os oportunistas da gerência colonial que o seguro desemprego funciona como uma espécie de revezamento do desemprego: um trabalhador cede a vaga a outro, maquiando a estatística, já manipulada, do índice de desempregados. O resultado "positivo" dessa ação desvairada do PT seria a revelação do real quantitativo de trabalhadores desempregados.
O seguro desemprego é pago com recursos do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), recursos dos próprios trabalhadores, fundo esse que é superavitário, ou seja, há muito dinheiro nesse fundo, administrado mau e porcamente pelo governo, não em proveito dos trabalhadores. O que pretende o PT, então? fazer sobrar mais dinheiro do FAT, para desviá-lo a o pagamento de juros, pagamento a empreiteiras que sustentam as campanhas dos petistas, e emprestar, via BNDES e Banco do Brasil, quantias bilionárias a juros subsidiados para grandes empresas, que vivem às custas do dinheiro público, com a Aracruz Celulose, de Antônio Ermírio de Morais, e a Coteminas, do falecido José de Alencar, o todo queridinho de Lula, dentre outras.
O mais estarrecedor, e revelador, na matéria de A Tribuna, é que enquanto os líderes empresariais comemoram a medida de Dilma, o megapelego presidente da Central Única dos Traidores no Espírito Santo, o Sr. José Carlos Nunes, que também desonra os comerciários (foi presidente do Sindicato dessa categoria), diz, com a cara mais deslavada, que "não vê a medida como um prejuízo para os trabalhadores". É o mesmo, em suma, o que fez a diretoria do sindicato da construção civil de Rondônia, também filiado à CUT, que elogiava as condições de trabalho na usina de Jirau, enquanto os operários, com toda justiça, incendiavam as instalações da empreiteira Camargo Correia.
A cada dia fica mais claro que a luta contra a rapina contra o povo é inseparável da luta contra o oportunismo de todo tipo, dessas hienas encasteladas nas entidades sindicais, que deveriam estar a serviço dos trabalhadores, ma que está a serviço do grande patronato.
Sugerimos aos trabalhadores representados por entidades sindicais ainda filiadas à CUT, ou as demais centrais sindicais pelegas, que façam abaixo-assinados, exigindo de suas diretorias a imediata desfiliação dessas centrais, que estão a servido do governo e dos patrões, e que, para desempenhar esse papel sujo, estão recebendo vultosa parcela do imposto sindical, que tanto combatiam quando se diziam defensores de um sindicalismo independente dos patrões e do governo.





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